Do amor incompreendido.

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4CNzYrfcTM5wAQlScQu13hWolFCHeUP74DdOJAYrS2QkyFG-qDJn6LZnTGBklXeb4NtV6JcHe_3Y1e2Ono3eN9juJ_-5jpEoa0W8XZeHPNvJasJ4_-85yAnQ0572hqYPVJpD6TUPxD4k/s1600/tumblr_mior41d7fd1s1tkiao1_500_large.jpg




E quando percebi, não era apenas eu, era tu. Verbo conjugado na primeira pessoa do plural. Já não existo; existimos, pois. E indaguei: - Ora como caberia dois corpos em uma alma somente?
Resposta alguma foi murmurada por teus lábios, pois teus olhos - cintilantes e boreais - dizem-me tudo quanto necessito saber para seguir a diante, som algum ouviu-se, apenas aquele vindo do teu coração; e abraçou-me.
Tum-tum; rápido e bonito, faceiro como nós, não sai dos meus ouvidos, ecoa pelos cantos, e pousa na minha'lma. Guardo tão somente, as cores, os gestos, as sismas que fazem-me te amar, assim tão gratuitamente, tão sinceramente, tão... tão, nós.



Comentários

Postar um comentário

Deixa-me suas folhas ...